sexta-feira, 25 de julho de 2008

Peixe fresco

Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a pescar mais longe do que nunca.
Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar. Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.
Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por muito mais tempo.
Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe congelado tornou os preços mais baixos.
Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios pesqueiros. Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas". Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.
Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático.
Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer ao Japão peixes com gosto de puro frescor?
Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você recomendaria?

Antes da resposta, leia o que vem abaixo:
Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova, quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem perder as suas paixões.
Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então, relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem, e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja preta.
Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução é bem simples..
L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50:
"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente desafiador".
Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta de um bom problema.
Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz.
Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia.
Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções.
Você se diverte.
Você fica vivo!
Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.
Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo". E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos tanques.
Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro deles.

Massacre-os.
Curta o jogo.
Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize!
Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.
Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.
Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da humanidade.
Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.
Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença.
"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode chegar

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Pedra no Caminho

Conta-se a lenda de um rei que viveu num país além- mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
- Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.

Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.

Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.

- Quem já viu tamanho descuido? - disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? - E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.

Logo depois, um jovem soldado veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.

O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra.

Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.

Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.

Mas disse a si mesma: "Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho."

E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.

Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra."

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.

A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz. Quando o fazendeiro e o soldado e todos os outros ouviram o que havia ocorrido, juntaram-se em torna do local na estrada onde a pedra estava. Revolveram o pó da estrada com os pés, na esperança de encontrar um pedaço de ouro.

- Meus amigos - disse o rei - , com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.

Então o sábio rei montou em seu cavalo e com um delicado boa-noite retirou-se.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral

O Segredo com o Rapport

O QUE É RAPPORT?

Para começar, gostaria de lhe dizer que fazer Rapport é muito mais fácil do que escrever sobre ele. Rapport é uma palavra de origem francesa que significa, literalmente, “relação”.
No processo de comunicação, Rapport significa criar relação de confiança e harmonia, na qual a pessoa fica mais aberta a trocar informações e aceitar sugestões do agente comunicador.
Rapport significa um relacionamento caracterizado pela concordância, alinhamento, semelhança, isto é, um relacionamento em que estamos alinhados e em harmonia, tanto verbal como não-verbal, com outra pessoa. Ao experimentarmos sensação de apreciação em relação à pessoa, estamos em um estado de Rapport com ela.
Imaginemos a seguinte cena: um casal conversando à mesa de um restaurante, parecendo absolutamente absortos no diálogo, como se houvessem se desligado de tudo. Eles adotam até a mesma postura corporal (a mesma fisiologia): ambos estão inclinados à frente, braços apoiados sobre a mesa, apresentam a mesma expressão fisionômica. Se fosse possível ouvi-los, provavelmente, estariam usando até o mesmo tom de voz, o mesmo ritmo etc. Há tanta sincronia entre eles que se um muda (sua postura, sua voz), o outro também mudará, como que por reflexo. É como se eles estivessem sendo o espelho um do outro.

Todos nós passamos por experiências semelhantes a esta, em que nos sentimos em perfeita harmonia com o outro a ponto de nos esquecermos, naquele momento, de onde estamos, do horário, de tudo.
Portanto, se você enfatizar as diferenças em um relacionamento, será muito difícil conseguir o Rapport. Mas, se enfatizar o que vocês têm em comum, resistências e desconfianças tenderão a desaparecer.
Se você já encontrou uma pessoa estranha na rua, ou em algum outro lugar e, em menos de meia hora, ela já sabia mais sobre a sua vida do que seus parentes ou melhores amigos, então ela conseguiu Rapport.
Outros exemplos de espelhamento e Rapport incluem vestir-se adequadamente para determinada ocasião, lugar, ou até mesmo para estar com determinado grupo de pessoas e também se comportar de acordo com o lugar em que se está: ser formal em um tribunal, ser informal numa praia. Muito mais do que regras de boas-maneiras, estes exemplos nos sugerem que se quisermos estar integrados ao lugar e às pessoas, é necessário que nos igualemos a eles, que os espelhemos.

Geralmente, nos sentimos mais à vontade quando a pessoa que nos fala é igual a nós. O espelhamento possibilita essa experiência à medida que a pessoa se esforça para equiparar seu comportamento ao da pessoa com quem fala. Esta, provavelmente, terá a sensação de ser aceita, considerada, compreendida. É dessa forma que se conquistam a confiança, o respeito e a simpatia de alguém.
Quando eu aprendi esta maravilhosa técnica, fui a um restaurante, em Salvador, chamado “Casquinha de Siri”. Certa jovem, muito linda, estava sentada bem ao fundo, onde aguardava seu almoço por um longo tempo. Resolvi, então, verificar o que aconteceria se espelhasse outra pessoa a distância. Sentei exatamente defrente a ela, que estava mais adiante, e assumi uma postura parecida com a dela. Quando ela mudava de posição, discretamente, eu também mudava.
Após um certo tempo, a jovem se aproximou de mim dizendo ter a impressão de me conhecer. Pediu-me licença para sentar-se ao meu lado e conversar um pouco.
Minutos depois, ela disse que não esperava sentir-se tão à vontade na presença de um estranho e que, poucas vezes em sua vida, tinha tido a experiência de encontrar alguém que o compreendesse tão bem.
Hoje, esta jovem é uma das melhores amigas que tenho em Salvador e sempre que vou lá, fico hospedado no Apart Hotel, à beira do mar, onde ela mora, na Barra, bairro nobre de Salvador.

Uma vez que dão à outra pessoa a impressão de ser compreendida e valorizada, as técnicas de Rapport, inúmeras vezes, são usadas inescrupulosamente e de forma mecânica por pessoas cujo único interesse é convencer alguém a obter alguma vantagem ou lucro com isto.
Assim procedem alguns políticos em época de campanha, quando imitam comportamentos e costumes dos eleitores na tentativa de convencê-los de que são como eles. Exatamente como Fernando Collor de Melo fez com nos brasileiros. Ele estudou PNL nos Estados Unidos durante dois anos. É dessa forma, também, que agem líderes carismáticos, pessoas com grande facilidade de convencer pessoas, mesmo que seja para comprar um falso bilhete de loteria premiado ou um terreno na lua.
Estabelecer Rapport gera na outra pessoa um sentimento de aceitação e confiança que é fundamental para aumentar sua comunicação.
De nada adianta tentar conduzir alguém sem antes acompanhá-lo. Um exemplo disto é quando se está triste e chega alguém com o firme propósito de animá-lo, falando alto e irradiando alegria. O resultado será péssimo e na melhor das hipóteses, a pessoa que estava triste sentir-se-á agredida com tanta animação, e dirá a si mesma: “ninguém me entende...”

Mais adequado seria estabelecer Rapport com esta pessoa espelhando talvez até o seu estado interno, além de outras características dela. Ou seja, espelhar sua postura, seu tom de voz, sua expressão etc. Desta forma, é como se lhe demonstrássemos que reconhecemos e respeitamos o que ela sente. Só isto, às vezes, já é suficiente para que esta pessoa se sinta melhor. Depois de estabelecido o Rapport, poderemos então começar a conduzi-la, suavemente, para outro estado interno, para assuntos mais alegres.
Bem, se você pensa que essa capacidade de cativar, de obter a confiança é algo que vem de berço e que não se pode aprender, então se prepare para surpreender-se com o potencial do que vou ensinar a seguir.
Agora, antes de entrar nos detalhes, quero relembrar que, neste ponto da comunicação, você já deve estar no estado ideal de comunicar e de ter conseguido atenção.

OBTENDO RAPPORT

O processo de Rapport tem duas etapas: Compassar e Liderar. A fase de compasso ou acompanhamento, como também é chamada, tem a intenção de passar à outra pessoa um sentimento de compreensão, fazendo com que ela perceba que a entendemos e estamos dispostos a compartilhar o seu mundo. Quando você acompanha alguém, você entra em sintonia com o processo interno da pessoa e passa a um clima de confiança e receptividade, além de neutralizar e acalmar pessoas que estejam nervosas ou agressivas.
A etapa de liderar é aquela em que a pessoa já confia em você e o aceitou como parte de sua “tribo”, portanto, você conquistou o direito de influenciá-lo. Embora as duas fases sejam indispensáveis, em comunicação, o mais importante é ganhar o direito de liderar.
Isso é facilmente compreendido quando pensamos que o objetivo principal do agente de comunicação é influenciar as pessoas e não ser influenciado por elas. É possível exemplificar esse tipo de influência com uma piada, bastante antiga por sinal, que ilustra melhor o que quero dizer: estavam um japonês e um português em frente a um aquário. O português observava atônito o japonês fazer movimentos com as mãos, os quais eram acompanhados por um peixinho com uma precisão incrível. O japonês movia a mão para cima, o peixinho subia, fazia um círculo com o dedo, o peixinho nadava em círculos e assim por diante. Até que o português falou, estupefato: “pois que incrível, mas como é que você faz isto?” No que o japonês respondeu: “É bem simples, mente superior domina mente inferior, entendeu?” E apontou com o dedo para a cabeça. O português ficou pensativo enquanto o japonês afastou-se por instantes. Ao retornar, o português ainda estava na frente do aquário, abrindo e fechando a boca pausadamente, exatamente como o peixinho fazia. É isto que acontece se você esquecer de liderar, acaba imitando o peixe.

O detalhe é que para atingir essa fase em que você ganha o direito de influenciar as pessoas, é preciso compassar primeiro, obrigatoriamente.
Analisando-se as pessoas de sucesso, percebe-se que eles sabem compassar com tanta maestria que rapidamente já passam a liderar, o que acelera todo o processo de comunicação.
Como regra, se aperfeiçoe de forma a poder compassar o mínimo necessário e liderar o máximo que puder.
Lembre-se: Compassar leva à Liderança.
Logo a seguir, iremos ver maneiras práticas de estabelecer Rapport, mas antes, faço um alerta: tais práticas terão pouca valia se não estiverem fortemente ligadas à intenção real de querer entender as pessoas e ajudá-las a viver da melhor forma possível.
Portanto, antes de iniciar o Rapport, esteja preparado para fazer o melhor possível, a fim de estar totalmente disposto a compreender e auxiliar as pessoas. Algumas vezes, somente esta disposição faz que o Rapport ocorra naturalmente, porém, se tiver dificuldade ou quiser aperfeiçoar-se, preste atenção às técnicas a seguir. Sabendo usá-las, você tornar-se-á um comunicador de sucesso muito mais persuasivo.
Você pode fazer muito mais amigos em dois meses interessando-se pelas pessoas do que conseguiria em dois anos tentando fazer as pessoas se interessarem por você.
Dale Carnegie.

TÉCNICAS DE RAPPORT
Existem inúmeras maneiras de estabelecer Rapport. Repassarei a você algumas mais utilizadas. Cabe salientar que estas técnicas podem ser usadas em conjunto ou isoladamente. Recomendo começar utilizando cada uma de forma isolada e depois de alguma prática, usá-las de forma integrada.
São elas:

Espelhamento Corporal
Sintonização da voz
Espelhamento da respiração
Ajuste da linguagem

ESPELHAMENTO CORPORAL
A palavra Espelhamento significa acompanhar, refletir. Imitar também pode ser utilizado, mas penso que é uma palavra com conotações muito negativas para uma técnica tão poderosa e eficaz. O Rapport por espelhamento corporal tem por base o acompanhamento dos movimentos e expressões corporais das pessoas. Esse tipo de Rapport parte do pressuposto que a comunicação entre as pessoas nunca acontece em um só nível e que a maneira como nosso corpo se comunica é muito importante, embora muitas vezes inconsciente na criação de compreensão, harmonia e entendimento.
Na verdade, estudos feitos por psicólogos, em 1967, já revelavam que, em apresentações, 55% do efeito na audiência vem da linguagem corporal (gestos, movimentos dos olhos, postura), 38% se deve ao tom de voz, e o conteúdo tratado é responsável por somente 7%. Mediante esta pesquisa você pode perceber a importância desse tipo de Rapport e de como ele pode auxiliá-lo em seus objetivos.
Agora vamos ao principal: como fazer Rapport corporal. O Rapport corporal pode ser entendido como um tipo de dança sem música, em que, inicialmente, você deve seguir a maneira de dançar das pessoas e assim que possível, você deve conduzir a dança.
Como acompanhar as pessoas na dança? Espelhando seus gestos, sua postura, suas expressões corporais, até mesmo sua respiração. Importante aqui é saber que isto deve ser feito com muito cuidado, respeito, bom senso e elegância, pois se você fizer uma imitação que permita ao imitado se dar conta do que está acontecendo, provavelmente não terá um Rapport satisfatório. Outro ponto importante é evitar espelhar tiques nervosos ou qualquer outro tipo de cacoete que ele tenha. Digo isso, pois já presenciei pessoas usando essa técnica de maneira errada, imitando todo e qualquer movimento da pessoa, o que fez com que o Rapport nunca fosse criado.

Como conduzir a dança? Fazendo algum gesto ou movimento diferente da pessoa (como coçar a cabeça ou o nariz) e verificando se ela espelha de maneira natural o que você fez. Caso ela ainda não aceite ser conduzida, ou seja, ela ainda não repetiu o gesto que você fez, o seu trabalho é continuar espelhando e, de tempos em tempos, começar o processo de condução novamente, até ter sucesso. Uma vez que a pessoa aceite a sua condução, aconselho a ligar o “automático” e continuar a comunicação. Somente tendo o cuidado de verificar periodicamente se a pessoa continua aceitando, pois como o Rapport é um processo dinâmico, você pode ter feito ou dito algo que tenha interrompido a “dança” e uma das piores coisas do mundo é pensar que está agradando e não estar. Para usar a técnica de espelhamento, é preciso ter em mente que isto não é fazer mímica na frente de outra pessoa. Deve-se espelhar e acompanhar com bastante sutileza e elegância, para que o interlocutor não descubra o que você está fazendo. É como mágica, que perde toda a graça se o público descobrir o truque. Então, quando chegar o Momento Máximo de Influência (MMI) você pode conduzir a dança.
É como os jogos do seu time favorito. O momento do gol é mágico, porém é resultado de toda uma jogada, de uma estratégia, além de ser fruto de muitos treinos anteriores.

Você deve manter e testar o Rapport durante todo o processo.
Uma das melhores maneiras de você compreender Rapport é observar gente se comunicando, conversando ou namorando. Vá a restaurantes, festas, parques e observe. Perceba como as pessoas se comportam, seus gestos, seus movimentos e note a diferença daquelas que estão em harmonia para aquelas que estão envolvidas em algum tipo de briga, discussão ou mesmo desinteressadas em relação às outras. Você terá aulas sobre Rapport que nenhum livro ou curso poderá fornecer. Minha última recomendação é treino, treino e mais treino. Pratique sempre com a intenção de compreender e ajudar a outra pessoa. Isso pode ser muito divertido e até lhe render ótimas amizades.

SINTONIZAÇÃO DA VOZ
A voz é outro importante fator na comunicação, a maneira como dizemos algo faz diferença tremenda na percepção de quem está ouvindo. Então, como utilizar a voz para criar sintonia com as pessoas?
Em primeiro lugar, devemos prestar atenção nas características da voz. Existem muitos fatores que fazem a diferença, citarei os dois que são mais importantes:


 Tom da voz
Se você conhece alguém com aquele tom de voz que, independentemente do que fala, faz você ficar irritado, então pode entender a importância do tom de voz. Imagine essa pessoa apresentando um telejornal. Seria um fracasso. Agora, pense em alguém com aquela voz que inspira confiança, calma, seriedade. Como é esta voz? Pense nas diferenças entre as duas e escolha qual você gostaria de ter como modelo.

Velocidade da fala
As pessoas entendem o mundo na velocidade que falam. Existem pessoas que falam muito rápido e são difíceis de serem acompanhadas e também há aquelas que falam tão lento que podem chegar a causar sono. Claro que esses são os extremos, mas servem para salientar a importância da velocidade da fala e o impacto que causam nos outros.

Determinado o modo como a pessoa fala, devemos COMPASSAR esta maneira e finalmente LIDERAR, alterando a maneira como estamos falando e, novamente, prestando atenção à voz da pessoa para perceber se ela nos ACOMPANHA. O procedimento é similar ao Rapport corporal, mas aqui, as características da fala, especialmente tom e velocidade, é que devem ser “espelhadas”. Tenha cuidado com os sotaques estranhos e tiques de voz, pois “ligar-se” neles pode acabar com qualquer chance de Rapport. Certa vez, um colega meu dava um treinamento para o departamento comercial de uma empresa de marketing quando determinada representante comentou que começou a utilizar o Rapport por sintonia vocal e que realmente funcionava, porém ela tinha ficado em dúvida se deveria fazer este tipo de rapport com um cliente que tinha atendido, pois ele era gay e possuía um jeito bem diferente de falar. O colega perguntou de volta o que a representante tinha decidido e ela disse: “usei a técnica, falei do jeito dele, mas sem os exageros e sem me forçar demais. Liderando o mais rápido possível”, no que o colega retrucou: “e como foi a venda?” A resposta foi um grande sorriso e a afirmação: “consegui fechar o contrato”. Neste exemplo, há a essência desse tipo de Rapport. Use-o sempre, até onde sua flexibilidade permitir, sem se forçar ou perder seu sentido de autenticidade. Ele é mais inconsciente e efetivo que o corporal, mas tenha certeza que não é necessário se tornar um perfeito imitador de vozes, o importante é compassar a maneira que as pessoas falam e rapidamente trazê-las para o seu próprio ritmo e tom.

ESPELHAR A RESPIRAÇÃO
A respiração da maioria das pessoas pode ser facilmente percebida, mesmo com pouca prática. Pelos movimentos de elevação e abaixamento do peito, dos ombros, do pescoço, do abdômen.
Uma vez detectado o ritmo respiratório, você poderá respirar acompanhando-o por alguns instantes, sincronizando o seu com o ritmo da outra pessoa.
Espelhar e acompanhar o ritmo respiratório é a forma mais poderosa de se estabelecer confiança. Respirar junto com alguém é o processo de Rapport mais profundo. Se experimentarmos espelhar a respiração quando estivermos dançando ou fazendo amor, ficaremos em sintonia com a outra pessoa, pois estamos na verdade respirando no mesmo ritmo. O campo magnético terá a mesma freqüência e isso é científico.
Faça um teste você mesmo, logo após fazer amor, utilizando a técnica do espelhamento da respiração, pergunte a pessoa o que ela mais gostou. Você se surpreenderá com tantos elogios.
Brincar de sentir não é sadio, mas sentir brincando, com as próprias sensações, torna-se algo mágico ao sentir a força do prazer.

Edilson Silva

Coração

uau, Edilson arrasou:
"...Brincar de sentir não é sadio, mas sentir brincando, com as próprias sensações, torna-se algo mágico ao sentir a força do prazer."

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Café com Edilson Silva

Lidando com o diálogo interno negativo

O diálogo interno negativo é a perdição na vida de muitas pessoas! É um dos problemas mais comuns e como reduzi-lo, torná-lo menos intrusivo ou pelo menos saber lidar com dele.

As pessoas procuram maneiras para lidar com o diálogo interno negativo porque ele caracteriza fortemente os humores negativos como a raiva, ansiedade, culpa e pânico – de fato.

Pegue a raiva, por exemplo. Digamos que a Maria teve uma discordância com seu colega de escritório, Pedro, na qual ele a insultou e depois gritou, deixando-a zangada e se sentindo magoada – e pior, ela nem teve a oportunidade de falar. Agora eles não se falam mais, a menos que seja absolutamente necessário. Eles se ignoram, apesar de trabalharem no mesmo local e a discordância ocorreu algumas semanas atrás.

Provavelmente agora, Maria está tendo debates internos e imaginários com o Pedro, dizendo tudo que ela pretendia ter dito naquela ocasião – repetidas vezes, dia e noite. Esses debates ou longos discursos internos corroem a paz de espírito dela, sua capacidade de se concentrar e, naturalmente, o seu sono.

Qualquer coisa que a faz lembrar do Pedro recomeça a fúria interna: ela o visualiza, sente um ímpeto de raiva, reprisa a discussão original, ouve ele a insultando, critica a si mesma por ter sido ineficiente em lidar com ele, se critica por não ser capaz de "tirar isso da cabeça", e assim por diante. Cada vez que isso acontece, alimenta mais a raiva dela.

O diálogo interno e a visualização a deixam fisicamente cansada, como também produzem um estado de excitação neurológica e química. O batimento cardíaco aumenta, seus músculos ficam mais tensos. Isso, naturalmente, é acrescido ao seu tumulto interno uma vez que, provavelmente, ela também está furiosa por não ser capaz de controlar seu próprio humor...

Apenas 10 ou 15 minutos desse tipo de atividade interna e podemos estar tão abalados emocionalmente como se estivéssemos frente a frente com a pessoa. E, quando isso ocorre durante a noite, elimina qualquer chance de se voltar a dormir por uma ou duas horas. (E, ironicamente, enquanto estamos experimentando esse tumulto, o objeto do nosso pensamento estará, provavelmente, dormindo em paz e profundamente na sua própria cama!) Eu sebre falo nas minhas palestras nunca durma prigado com neguem.

Ansiedade: João está preocupado com a aproximação da reunião que terá com seu gerente para revisar o seu progresso não tão impressivo num projeto.

Deste modo no período até a reunião, ele conversa com ele mesmo sobre como será desastroso se ele perder o emprego, visualiza todos os "piores cenários" imaginando como são horrorosos, fala consigo sobre como ele não pode deixar isso acontecer, etc, etc. O diálogo interno negativo e o ensaio mental fazem com que, no encontro real, ele provavelmente estará tão tenso e ansioso que realizará exatamente o que o assusta.

Culpa: Patricia é uma mãe solteira. Ela trabalha para conseguir pagar suas contas enquanto cuida dos seus dois filhos. Um deles começou a se comportar mal na escola e Patricia teve uma reunião desconfortável com a professora. Agora Patricia se sente culpada por não ter sido mais presente, sempre sorrindo, a mãe sempre paciente que ela aspirava ser e se critica constantemente por não satisfazer seus padrões não realistas.

Aprendizagem: Thiago está estudando para um exame muito importante. Da maneira que ele vê as coisas, o futuro da sua carreira e o seu salário dependem desse resultado. Assim sendo, aprender e registrar a informação de modo que ele possa recordá-la mais tarde, sem esforço, exige um bom foco de atenção.

Mas a maneira do Thiago focar a sua atenção nesse sentido é conduzir um constante diálogo interno, contínuo e monótono, no qual ele comenta sobre a sua pobre memória, nas conseqüências de não se sair bem, no tempo que ele perdeu se divertindo em vez de ter ficado estudando, e assim por diante. Sua incapacidade de conduzir satisfatoriamente o seu diálogo interno assegura que nem ele se dá um bom resultado no exame.

Paz de espírito: entre as muitas maneiras de reduzir o diálogo interno para melhorar a qualidade das nossas vidas, a paz de espírito é talvez a mais importante. Paz de espírito se torna muito mais fácil quando somos capazes de sentarmos quietos ou fazer uma caminhada, apreciar um filme ou um concerto sem ter o nosso diálogo interno tagarelando sobre todas as coisas que têm para serem feitas, ou comentando sobre o nosso desempenho ou ruminando sobre o passado...

10 maneiras de conduzir o diálogo interno negativo

O diálogo interno é uma parte normal, importante e valiosa do nosso processamento interno, desde que saibamos como usá-lo e como conduzi-lo. Mas como poucos recebem lições de como usar e conduzir o processo interno de pensamento e de sensações, deixar o nosso diálogo interno em paz, nós acabamos desenvolvendo o nosso próprio modo de lidar com ele através de tentativas e erros. E na verdade são esses resultados da tentativa e erro, mesmo razoavelmente efetivos, que nos colocam na direção da nossa vida emocional.


Diálogo interno negativo significa termos escolhas para melhorar a maneira de como nós usamos essa capacidade:

* Bloqueá-lo: pois assim você na realidade inibe a sua própria capacidade de diálogo interno.
* Substitua-o: similar ao bloqueio, você substitui um fluxo de diálogo interno por outro.
* Iniba-o: ao prestar atenção à coisas que não exigem diálogo interno ou que recorram fortemente a outros sentidos como barulho, visão ou sensações físicas.
* Re-direcionando-o: use o seu diálogo interno com finalidade mais positiva.
* Negocie com ele: faça um acordo com seu próprio diálogo interno.
* Torne-o desnecessário: muitas vezes, o nosso diálogo interno é um meio de imaginar algo ou de desanuviar a mente de alguém. Por isto aqui nós usamos as melhores maneiras de atingir esse resultado.
* Reduza-o: use a consciência e mais outros métodos, para reduzi-lo.
* Module-o: mude a maneira como você fala consigo porque isso tem um efeito calmante e lhe dá mais apoio.
* Dirija-o: desenvolva a capacidade de decidir não "acolher" certos tipos de pensamentos.
* Reconheça-o: como resultado do uso de outros métodos, o diálogo interno deixa de ser um "ponto importante" – nós reconhecemos que ele é simplesmente algo que estamos fazendo – e que pode ser feito de um modo diferente.

Quando "usado" efetivamente, o nosso diálogo interno é um recurso admirável, uma dádiva que nos permite pensar com criatividade, realismo, lógica, com continuidade, com crítica, etc. Sem essas capacidades, nós não seríamos capazes de atuar efetivamente na vida diária.

O problema com o diálogo interno negativo se origina no fato que nós não sabemos que podemos dirigi-lo, ou se sabemos, nós não sabemos como dirigi-lo. É mais ou menos como ter um cachorro. Se o cachorro foi treinado, ele pode ser uma ótima companhia, ajudar na segurança e ser um companheiro fiel. Porém, se sempre permitiram que ele fizesse tudo que queria, ele pode causar destruição dentro e fora de casa – e até mesmo arriscar a segurança de amigos e da família!

Felizmente o velho ditado "você não pode ensinar novos truques para um cachorro velho" não se aplica neste assunto. Aqui, essa analogia desmorona, porque é perfeitamente possível aprender a dirigir o diálogo interno.

Abundância Financeira

O que impede as pessoas de obterem sucesso financeiro e ter abundância nas suas vidas? A resposta é geralmente focada em torno da crença de que o sucesso financeiro não é uma possibilidade. Muitas pessoas criam várias barreiras que as impede de conseguir a abundância.

Se você tem crenças limitantes sobre dinheiro a nível inconsciente, será difícil alterar as limitações financeiras porque a sua mente inconsciente irá obstruir seus esforços para ter sucesso. Esse é o motivo pelo qual algumas pessoas acabam vivendo de contracheque a contracheque toda a vida – em algum nível elas não acreditam que são capazes de fazer melhor.

Ainda que exista uma intenção positiva por detrás das suas barreiras financeiras, muitas pessoas não identificam quais são estas intenções. Também existem aqueles que sabem qual é a intenção positiva em algum nível, mas mesmo assim ainda não sabem como ultrapassar esses obstáculos.

Muitas pessoas a nível consciente pensam que estão fazendo todo o possível para atingir seus objetivos. Entretanto, ainda existem algumas partes do inconsciente que não acreditam que elas possam obter sucesso. Quanto mais a pessoa evita esta parte inconsciente, mais obstáculos continuarão a aparecer no seu dia a dia. Esta é o modo da mente trabalhar.

Por exemplo, pense numa pessoa que você conhece e que lê todos os livros sobre ‘pense e fique rico’, comparece a seminários financeiros, faz afirmações diariamente e ainda tem problemas de dinheiro. Todas essas coisas que ele está fazendo são válidas, mas, muitas vezes, não chegam até o "âmago" do seu problema que normalmente envolve algum tipo de crença limitante.

As pessoas têm crenças muito diferentes sobre dinheiro. Algumas das mais comuns são:

Você precisa de dinheiro para ganhar dinheiro.

Eu não tenho suficiente dinheiro para fazer planos.

Estou muito velho, não sei o que fazer.

Se eu invisto, com certeza o mercado vai cair.

Finanças são muito complicadas.

Todas essas são crenças de causa–efeito, as quais realmente têm pouco a fazer para alcançar a abundância. Esse tipo de crença limita a pessoa porque ela está procurando por respostas fora dela, quando na realidade a chave para a prosperidade existe dentro dela mesmo.

Abundância não é o que a pessoa tem. É um estado da mente. Muitas pessoas que têm sucesso na vida no aspecto financeiro, freqüentemente têm crenças positivas sobre prosperidade e abundância. Quando a pessoa entende e se desloca do campo da causa e efeito para o da idéia do "O que é possível?" no seu mundo, ela se desloca para um nível totalmente diferente, que afinal das contas é mais gratificante porque ela está expandindo seus contextos mentais sobre o dinheiro.

Muitas pessoas, ao invés de se concentrarem no que é possível, perdem muito tempo pensando sobre o que elas não têm. Um padrão interessante se desenvolve no qual elas se tornam furiosas e ressentidas sobre a sua situação, o que cria mais limitações e barreiras nas suas vidas. É muito mais fácil prosperar na vida quando você vem de um estado sereno da mente versus um contexto furioso e ressentido. O primeiro passo para ajudar uma pessoa é explorar a natureza do seu problema.

Por exemplo, a pessoa pode ter tido pais que viveram na pobreza e por isso formaram uma mentalidade da "era da Depressão." Por essa razão, ela desenvolve uma crença inconsciente que sempre terá problemas financeiros porque foi isso que seus pais tiveram. Ou ela pode ter tido um pai que lhe disse repetidas vezes que eles nunca mais terão esse problema e, eventualmente, ela começa a acreditar.

Algumas das crenças que nós podemos desenvolver na infância não são sempre saudáveis, e são criadas como um resultado de uma experiência traumática ou confusa que nós esquecemos. A maneira como nós, consciente ou inconscientemente, vemos o mundo em termos de dinheiro é geralmente baseada em tais crenças.

A principal diferença psicológica entre aqueles que se saem bem financeiramente e aqueles que não conseguem, gira em torno das crenças sobre possibilidades. Por exemplo, muitas pessoas nem enxergam o sucesso financeiro como uma opção. Elas não têm a capacidade de explorar todas as possibilidades que estão a sua disposição para alcançar a abundância.

Muitas vezes elas ficam presas na rotina do dia a dia e não têm vontade para assumir riscos ou tentar algo diferente porque têm medo de acabar pior do que está. O que essas pessoas não se dão conta é que é comum ter que dar um passo para trás para poder avançar.

Muitos milionários que quebraram em algum momento das suas vidas, conseguem depois, num curto período, virar completamente para melhor a sua situação financeira. Além disso, eles fazem isso acreditando que o seu novo negócio vai crescer de tal forma que logo estarão ganhando um belo salário além de um considerável lucro.

Nem todo mundo precisa assumir riscos ou dar um passo para trás para conseguir avançar, porém é importante você conscientemente explorar a idéia do que é possível para você. Para adotar essa idéia, primeiro você deve ter a habilidade para mudar a sua rotina diária fazendo alguma coisa diferente. Isso inclui aprender a enxergar o mundo através dos olhos da prosperidade e da abundância, ao invés da carência e da pobreza.

Tente isso por um momento:

Pense sobre alguma coisa que você quer e sobre todas as possibilidades que você tem para alcançá-la. Pergunte a você "Isso é possível?"

Agora tente algo diferente.

Pense sobre alguma coisa que você não tem, mas que gostaria de ter. Pense sobre por que você não a tem e como você tem vontade de ter isso.

Observe qual delas o faz sentir melhor.

Espero que a primeira afirmação feita tenha feito você se sentir melhor porque ela foi planejada para expandir os contextos inconscientes e conscientes em torno da prosperidade e da abundância. É surpreendente o que pode acontecer a uma pessoa uma vez que tenha mudado a sua atitude e crenças sobre as possibilidades. A pessoa começa a ver resultados quase instantaneamente. As mudanças a princípio podem ser pequenas, mas enquanto ela continuar a adotar a sua nova maneira de pensar, um mundo mágico se torna acessível para ela.

Se livrar dos aspectos negativos de uma situação, enquanto integra os positivos, com o passar do tempo irá mudar de maneira dramática a situação financeira de uma pessoa porque ela começa a desenvolver um sentimento mais profundo do autovalor. Em vez de basear seu autovalor nos elementos externos de um contracheque, ela desenvolve um forte sentimento de autovalor que lhe dá coragem para tentar novas coisas e assim expandir suas oportunidades.

Por exemplo, conheci um zelador que ganhava por volta de R$380,00 Reais por mês. Depois de trabalhar algumas de suas crenças e também de algum planejamento financeiro, ele decidiu começar seu próprio negócio. Começou economizando dinheiro e comprou todas os materiais de que precisava. Conseguiu um contrato de limpeza perto do seu trabalho e contratou alguém para cumprir o contrato. Depois conseguiu outro e contratou mais um para ajudá-lo. Depois de um tempo, ele decidiu sair do seu emprego e começar sua própria empresa de limpeza. Ele, no fim, percebeu um tremendo aumento na sua remuneração mensal e uma sensação de liberdade que nunca havia experimentado antes.

Ele ainda fazia o trabalho de zelador. O que havia mudado era o seu autovalor. Ao invés de pensar "Oh, eu sou apenas um zelador, não posso fazer mais nada; não sou bastante esperto," ele começou a pensar "O que é possível?" Todo mundo necessita alguém que venha e faça a limpeza. As casas e as escolas precisam. Eles estão me contratando para fazer isso, então por que eu não passo para o outro lado da cerca e começo o meu próprio negócio.

É assim que você explora as possibilidades. Começa com um sonho. Depois é uma questão de transformar este sonho em realidade. Quando uma pessoa começa a aceitar o seu próprio autovalor e se abre para a idéia de que é possível, ele atrai a abundância e a prosperidade para a sua vida. O mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior. Se alguém, no seu íntimo, está se sentindo bem, isso geralmente se reflete na sua aparência, e ele vai atrair experiências positivas para sua vida. É deste modo que a vida funciona.

Felicidade e alegria

Alguém já disse que o estado é a chave para a excelência. Neste caso, é preciso saber como se conseguem estados poderosos, como o da felicidade e o da alegria. A pressuposição de que já possuímos interiormente todos os recursos de que necessitamos é maravilhosa, mas de que maneira conseguimos acessá-los com mais freqüência do que simplesmente por sorte ou coincidência? Esta caminhada começou quando alguém afirmou que podemos curar simplesmente abençoando alguém com a "Alegria Interior." Tenho certeza de que, muitas vezes, você ouviu coisas interessantes, mas não obteve explicação sobre como entrar em tal estado, em nosso caso o estado de "Alegria Interior."

Sei que você concorda comigo de que deveria haver mais alegria neste mundo. Por isso, durante os dois últimos anos, venho estudando a forma de entrar em estados poderosos e de ampliá-los, etc. Eu gosto de padrões simples, mas poderosos, que vão direto à essência, na linha mais direta possível. Assim, desenvolvi um padrão de "Alegria Interior" que é simplesmente um exemplo de como se pode ampliar os estados. Pense nos estados emocionais como sendo campos de energia, um padrão de energia, se quiser.

A felicidade é experimentada de muitas maneiras, em circunstâncias as mais diversas. Às vezes, ela resulta de uma atividade (comportamento). Por exemplo, alguém expressa sua satisfação por algo que você fez, e você sente felicidade. Pode, também, ser mais passiva, como por exemplo na jardinagem: tanto por cultivar ativamente as rosas como por apreciar seus belos botões durante todo o verão.

A Alegria é uma experiência de nível mais alto. Você pode sentir alegria devido à sua capacidade de experimentar felicidade. A alegria também tem características cinestésicas diferentes. Geralmente, é um bem-estar ativo sentido no peito. Às vezes, até tem uma cor. Vamos usar as submodalidades cinestésicas e visuais no padrão de "Alegria Interior".

A Alegria Interior acontece quando você se torna a alegria. Você entra ativamente no sentimento de alegria (contém o estado). Este é um alto nível de consciência, em que seus centros de energia (chacras) se alinham e se expandem dramaticamente, e você experimenta uma sensação profunda de Alegria Interior. Essa Alegria Interior pode ser transferida a outros, como ao abençoar com Alegria Interior. Seu campo de energia pessoal carrega-se de "Alegria Interior" e a irradia para o ambiente ao seu redor. Na cura, ou em qualquer interação com outros, você será muito mais eficaz se o fizer a partir de um estado de "Alegria Interior."

Os passos são os seguintes:
Felicidade Alegria Interior


Alegria

1. Faça três marcadores de papel. Escreva neles os nomes "Felicidade", "Alegria", e "Alegria Interior." Coloque-os no chão, em forma de triângulo, à distância de um passo um do outro.

2. Pense em uma situação em que você sentiu felicidade. Preferivelmente numa ocasião em que você esteve fisicamente ativo. Quando começar a experimentar essa lembrança, dê um passo sobre o cartaz da "Felicidade" e libere a experiência. Ouça os sons... veja as imagens e as pessoas... sinta a felicidade.

3. Quando estiver pronto, dê entre no cartaz da "Alegria" e comece a experimentar alegria por ser capaz de sentir felicidade. É como se você desse um passo para um nível lógico (um meta-estado). Descreva como você sente a "Alegria". O que você sente em seu corpo? Onde você sente a "Alegria"? (É importante obter uma descrição rica de como a "Alegria" é experimentada.)

4. Quando estiver pronto, entre no cartaz da "Alegria Interior" e transforme-se nesse sentimento de "Alegria Interior". Permita que sua "Alegria Interior" torne-se cada vez mais forte até encher seu corpo inteiro. Para usufruir este estado, deixe que o centro de sua "Alegria Interior" se estabeleça em seu coração. Toque levemente seu coração quando você sentir a "Alegria Interior" muito, muito forte. Seu estado de "Alegria Interior" agora está ancorado em seu coração, e em qualquer momento em que você tocar o seu coração, o estado de "Alegria Interior" retornará. Agora você pode começar a viver neste mundo a partir de um estado de "Alegria Interior."

5. Tome esse sentimento de "Alegria Interior" e envie-o para trás no tempo, até o momento em que você nasceu, e deixe seu subconsciente saturar sua vida inteira com este intenso sentimento de "Alegria Interior". Seu subconsciente vai mostrar-lhe o momento em que esse sentimento tiver retornado ao presente. Agora, envie-o para o seu futuro: assim, você vai viver, de agora em diante, com "Alegria Interior".

Mudanças dramáticas têm acontecido com algumas pessoas, ao atingirem o estado de "Alegria Interior". Geralmente, há grandes sorrisos ou até mesmo gargalhadas. Todos nós temos "Alegria Interior", e este pequeno padrão é uma maneira de conectá-la facilmente. Um homem descreveu a Alegria Interior da seguinte maneira:

"Alegria Interior – é simultaneamente o sentimento de conexão, expansão e estabilidade. Senti como se estivesse serenamente em pé sobre uma rocha que irradiava raios de ouro em todas as direções, enquanto sentia a Alegria Interior espalhar-se através de mim, enchendo-me e expandindo-se infinitamente."

Uma mulher descreveu assim a sua experiência de Alegria Interior:

"Este exercício proporcionou-me a experiência de que a Alegria Interior não é algo borbulhante, espumante, volátil, sem substância – mas sim algo incrivelmente sólido, profundo, estável, firme, inabalável, que detém o mais alto poder de qualquer coisa existente no cosmos. Eu experimentei como a Alegria Interior é a perfeita força contrária à insegurança, medo, ansiedade, incerteza."

Outro participante escreveu:

"A experiência da Alegria Interior foi como sentir um cordão de prata perpassando todo o meu ser, conectando-me com o centro da terra e do céu. Ele passava através de meu coração, que sentiu-se muito sólido e quente e transformou-se numa estrela prateada irradiando luz em todas as direções. Ao retornar no tempo, a estrela de meu coração irradiava luz, de modo que eu também retornei junto, através de um caminho iluminado. As cores se tornaram em tons pastéis de um arco-íris ao longo do caminho."



sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pach Adams - Sobre o Livro !!!

Parte 01


Parte 02


Parte 03


Parte 04


Parte 05


Parte 06


Parte 07


Parte 08


Parte 09


Parte 10


Completo

segunda-feira, 26 de maio de 2008

A Vida !!!

"A vida é um conjunto de circunstâncias,
que você escolhe! Não se esqueça que o
sonho é o primeiro passo para a realidade
e lembre-se:.. A felicidade é construída
por momentos e .... os bons momentos
duram o tempo suficiente .... para se
tornarem inesquecíveis !"

Edilson Silva

Realizações

"Para realizar grandes conquistas, devemos não apenas agir, mas também sonhar; não apenas planejar, mas também acreditar."

Edilson Silva